“A FAMÍLIA É DECISIVA PARA QUE OS JOVENS NÃO ABANDONEM A ESCOLA”

No almoço anual da EPIS (Empresários para a Inclusão Social) o Presidente da Republica destacou o papel dos mediadores e da família.
“Mesmo nestes tempos difíceis, para os empresários e não só, há investimentos que têm de continuar a ser feitos e até reforçados. Um deles é claramente o investimento na educação”, disse.
Destacou também a importância das famílias e da sociedade civil em geral no combate ao abandono escolar e à exclusão social.
“Os chamados mediadores são pessoas que estão em contacto com a escola, a família e que tenta impedir os comportamentos desviantes dos jovens. Cada vez que um revela insucesso nos estudos ou dá indícios de se encaminhar para a delinquência, droga, ou marginalidade, aí está o mediador, junto da família”, sublinhou. Neste contexto o Presidente da Republica frisou que “a família tem um papel fundamental, sendo mesmo decisiva para que os jovens não abandonem a escola e tenham sucesso”.
in JN de 26/11/08

1º ciclo de palestras COMO (CON)VIVER COM A DIFERENÇA ?

Auditorio da Biblioteca Municipal de Gondomar
2 a 5 de Dezembro

O Núcleo de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Gondomar promove o 1º Ciclo de Palestras, convidando pais, professores, técnicos e comunidade em geral a participar na reflexao de temas relacionados com este grupo tão especifico de intervenção.

CONVITE - Exposição trabalhos no âmbito da Educação Especial na EB23 de Pedrouços




MOTIVAR OS ALUNOS

Encontrará aqui informações úteis para motivar os alunos

Estatuto do Aluno - Despacho do Ministério da Educação esclarecimento sobre a aplicação do Estatuto do Aluno

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, esclareceu, através de um despacho, a aplicação do Estatuto do Aluno no que respeita às consequências das faltas justificadas, designadamente por doença ou outros motivos similares, depois de ouvida a CONFAP - Confederação Nacional das Associações de Pais.

Reitera-se que o regime de faltas estabelecido no Estatuto visa sobretudo criar condições para que os alunos recuperem eventuais défices de aprendizagem decorrentes das ausências à escola nos casos justificados.

Desta forma, a ministra determina que das faltas justificadas, designadamente por doença, não pode decorrer a aplicação de qualquer medida disciplinar correctiva ou sancionatória.

A prova de recuperação, a aplicar na sequência de faltas justificadas, tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as necessidade de apoio, tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens, o que faz com que não possa ter a natureza de um exame.

Pelo contrário, deverá ter um formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista.

Estipula-se ainda que da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de faltas justificadas não pode decorrer a retenção, exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno, mas sim apenas medidas de apoio ao estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da restante avaliação.

Comunicado da CONFAP após reunião com federações regionais e concelhias

Comunicado Reunião de Quadros da CONFAP

CONFAP propõe plataforma de entendimento entre Governo e estruturas representativas dos professores

1. A CONFAP reuniu hoje, em Mira, as suas estruturas federativas concelhias e regionais para análise da actividade associativa e, também, das políticas educativas nacionais.
2. A CONFAP apreciou o apelo de S.Ex.ª o Senhor Presidente da República de serenidade nas escolas e de condenação dos desacatos e insultos. A CONFAP associa-se a este apelo para que «a tranquilidade regresse às escolas»...ler mais

I Encontro dos Representantes dos Pais nos Conselhos Gerais Transitórios das Escolas de Gondomar (CGT) – 25/10/2008

Conclusões

§ Relevou-se as competências do CGT e a criação de diferentes dinâmicas nos objectivos a atingir, perspectivando-se a intervenção (activa) dos Pais e Encarregados de Educação (PEE) neste Órgão de Gestão estratégico, em prol da construção de “Uma Escola Melhor”;

§ A assumpção de que o novo modelo de gestão confere aos Pais maior responsabilidade, que culmina na necessidade da intervenção ser esclarecida, articulada e organizada;

§ Os constrangimentos:
Falta de condições para a participação;
o Formalismo estrutural e processos de participação utilizados;
o Tentativas de “usurpação” de competências que, aliadas ao “seguidismo acrítico” como forma de tornar o Órgão influenciável, por vezes, com custos elevados, quando as assembleias, assumem-se como “meramente ratificadoras das decisões” quando, dentro dos princípios da cultura democrática, as devem analisar, recomendar e aprovar;

§ Os Pais devem de facto assumir e exercer as funções de que são incumbidos e não apenas preencher um lugar na DIRECÇÃO da Escola;

§ O Regulamento Interno como instrumento que permite colmatar as omissões legais, reflectindo boas práticas, podendo, entre outros, definir os aspectos operacionais do funcionamento do CGT, reflectir a vertente social “tempo para a família”, definir o regime de faltas e consequente prova de recuperação (aqui, interpretada no sentido da reposição das aprendizagens, etc.);

§ Articulação dos PEE (Pais e Encarregados de Educação) – Associações de Pais, Pais Representantes de Turma, membros dos CGT, membros do Conselho Pedagógico;

§ Incentivar e continuar a realização de reuniões de Associações de Pais por Agrupamento de Escolas, permitindo a ligação dos diversos representantes às práticas quotidianas e consequentemente o despiste das situações surgidas nas relações de e com a Escola;

§ A realização de “workshops” sobre esta e outras temáticas de interesse para a Escola, no concelho de Gondomar … um repto à FAPAG;

§ A constatação da importância da FAPAG no domínio da Educação Escolar em Gondomar, nomeadamente no da participação dos PEE na Escola, destacando-se a sua acção interventiva, criativa e inovadora no campo da Formação.

Gondomar, 25 de Outubro de 2008

Para os pais lerem e reflectirem!

QUERO SER UM TELEVISOR
Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:
- O que é que aconteceu?
Ela respondeu:
- Lê isto.
Era a redacção de um aluno.
Senhor, esta noite peço-te algo especial: " Transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta... Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem e batam para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor."
Naquele momento, o marido disse:
- Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais!
E ela olhou-o e respondeu:
- Essa redacção é do nosso filho.